Investigação

VÍDEO: polícia investiga venda de bebida e droga para adolescentes em boate ilegal de Santa Maria

Rádio Gaúcha

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A Brigada Militar (BM) flagrou, nos últimos dois finais de semana, o acesso de adolescentes a um baile funk na região nordeste de Santa Maria. O local fica na Rua Luiz Castagna, bairro João Goulart.

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O local é irregular apesar de funcionar como uma casa noturna. O público paga entre R$ 5 e R$ 10 para entrar, e não é exigido documento de identificação nem feita revista, ou seja, não há controle sobre quem ou o que entra no local. 

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A BM constatou consumo de droga e de bebida pelos adolescentes. Além disso, havia uma ¿calçaria¿, que funciona como uma chapelaria, onde as meninas despiam as calças e vestiam roupas mais curtas para então ter acesso à festa.

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A reportagem da Rádio Gaúcha acompanhou a ação da polícia que aconteceu durante o último fim de semana. O local foi descoberto pelos policiais durante busca a uma dupla suspeita de assalto.

O proprietário do espaço negou que fosse o responsável pela festa. Afirmou que o evento era particular e organizado para arrecadar fundos para um bloco de carnaval.

– Não sou o dono da festa. Sou o dono da casa. É uma festa particular de um bloco (de carnaval). Não estamos vendendo bebida alcoólica e os menores não estão consumindo. Não sabia que havia menores. Ninguém está fumando. Pegaram alguém fumando? – , indagou o homem que não teve a identidade revelada.

A reportagem conversou com 15 pessoas no local, com idades entre 13 e 22 anos.

Um adolescente de 15 disse ter pago R$ 10 para entrar no espaço e que desconhecia o motivo da festa. Uma adolescente, de 16, disse que pagou R$ 5 para entrar. Quando foi questionada sobre a suposta arrecadação de fundos para o bloco carnavalesco, ela respondeu que tinha ido ¿só para dançar¿. Ela contou ter visto pessoas fumando e consumindo bebida alcoólica.

Duas adolescentes de 16 anos disseram que era a terceira vez que iam até local:
– É a terceira vez que a gente vem e nunca deu nada –, relataram.

Uma menina de 13 anos negou que tivesse consumido bebida alcoólica ou fumado, mas afirmou ter visto outras pessoas fazendo isso, inclusive menores de idade. Outra adolescente, de 15, confirmou que consumiu bebida alcoólica que era comercializada no espaço. Três adolescentes também confirmaram que haviam bebido. Dois disseram ter fumado cigarro e maconha:

– Eu bebi um monte –, disse um adolescentes, visivelmente embriagado.

Outro adolescente, de 14 anos, disse que era a primeira vez que ia até o espaço. Quando questionado se seus pais sabiam que ele estava na festa, ele respondeu constrangido que sua mãe sabia. Além disso, contou ter ficado sabendo do evento por amigos e que havia pago par"

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